Se insistir em permanecer na presidência estadual do PMDB, o deputado Samuel Belchior, indiciado pela Polícia Federal pelos crimes de formação de quadrilha e corrupção ativa, pode contar com um bom argumento: o partido é pródigo em membros em situação constrangedora, processados e condenados pela Justiça, a começar pelo maior líder da agremiação – Iris Rezende.
Sim, Iris está com parte dos seus bens bloqueados, como réu em processo de improbidade administrativa por atos cometidos na condição de prefeito de Goiânia.
Mas tem muito mais. O ex-prefeito de Trindade, Ricardo Fortunato, irmão do deputado estadual, Nélio Fortunato, e o ex-prefeito de Piracanjuba, Naudiomar Elias, também respondem a uma batelada de processos. Outro é o deputado estadual Wagner Siqueira, o Vaguinho, no momento licenciado para ocupar a Secretaria de Habitação da Prefeitura de Goiânia. Vaguinho também está com parte dos bens bloqueados, respondendo a ação judicial por atos irregulares praticados como presidente da Comurg.
Maguito Vilela, prefeito de Aparecida, também é alvo de inúmeras ações e, há pouco tempo, chegou a ter a sua prisão requerida pelo Ministério Público Estadual, sob a acusação de ter assinado contrato irregular dom a Delta, para a coleta de lixo em Aparecida de Goiânia.
E não acaba aí.
Que partido é esse?