Nota da colunista Sueli Arantes, do Fio Direto, no Diário da Manhã, relembra as três mentiras contadas pelo deputado estadual e presidente regional do PMDB, Samuel Belchior, a partir do anúncio do seu envolvimento com a Operação Miqueias, em que a Polícia Federal desbaratou uma quadrilha que fraudava fundos previdenciários municipais.
Vamos conferir as três mentiras de Samuel Belchior, segundo Sueli Arantes:
Mentira nº 1 – Ao estourar a Operação Miqueias, Samuel disse que não estava sendo investigado. Mas estava, sim. Ele foi indiciado pela prática de dois crimes: formação de quadrilha e corrupção ativa e chegou a ter a sua prisão temporária pedida pela Polícia Federal.
Mentira nº 2 – “Dei dois ou três telefonemas para Luciane Hoepers”, disse Samuel. Mentiu. Só no inquérito principal, sem falar nos apensos, aparecem sete diálogos telefônicos, grampeados pela PF, entre Samuel e a bela “pastinha”.
Mentira nº 3 – Samuel negou que tivesse apresentado a “pastinha” aos deputados e primos Leandro Vilela e Daniel Vilela. Depois, voltou atrás e admitiu, em entrevista a uma emissora de rádio, que foi ele, sim, quem apresentou a moça aos dois deputados.
Em tom pesado, Sueli Arantes conclui chamando Samuel de “canastrão” e diz, sugestivamente, que a Operação Miqueias está longe de ser um assunto encerrado na vida do deputado.