O portal de O Popular acaba de postar matéria confirmando que os professores municipais em greve radicalizaram o movimento em torno de duas posições: 1) não vão sair do plenário da Câmara de Vereadores e 2) só aceitam negociar diretamente com o prefeito Paulo Garcia (PT).
“A greve continua enquanto o prefeito Paulo Garcia não conversar com a gente”, afirmou Antonio Gonçalves, um dos professores que integram o comando de mobilização da categoria, citado na matéria d’O Popular.
Mas o prefeito Paulo Garcia está embirrado. Na verdade, é tudo politicagem: o prefeito quer prestigiar e fortalecer o Sintego, o sindicato pelego dos professores goianos que é acusado de fazer greve com facilidade contra o Governo do Estado, mas, contraditoriamente, dar apoio às prefeituras de Goiânia e de Aparecida, do PT e do PMDB, mesmo contra os interesses dos respectivos profissionais municipais da Educação.
Detalhe: em Goiânia, a secretária municipal de Educação, Neyde Aparecida, é ex-presidente do Sintego. Em Aparecida, o secretário municipal de Educação, Domingos Pereira, também é ex-presidente do Sintego.
Paulo diz que negocia, mas através do Sintego. Com os professores municipais, diretamente, não.