O deputado estadual Bruno Peixoto (PMDB) acusa o Ministério Público de “truculência”, “sensacionalismo” e “arbitrariedade” na prisão e condução coercitiva de suspeitos na Operação Jeitinho – que reuniu provas a respeito de um esquema que liberava licenças ambientais em troca de propina. Bruno acredita que o MP deu um “tom político” às suas ações.
“Houve muita truculência e arbitrariedade. Todo cidadão tem resguardado o direito e imagem e não pode ter o nome enlameado por suspeitas”, disse Bruno Peixoto em entrevista à Rádio 730 hoje de manhã. “Não podemos mais permitir tortura nesse País, porque a tortura psicológica, imposta ao meu irmão, é inaceitável”.
“Estou abismado. Interditaram a avenida T-4. Adentraram o apartamento com metralhadoras. Será que estavam esperando Paulo Borges com uma bazuca?”, questiona o deputado. “Precisava revirar suas roupas no chão? Será que o homem não está sendo ameaçado no estado de direito? Que democracia é essa em que se condena e depois se julga? Todos são inocentes até transitado e julgado”.
O irmão de Bruno, vereador Wellington Peixoto (PSB), também foi arrolado como suspeito pela operação, e conduzido de forma coercitiva pela polícia para prestar depoimento no Ministério Público. Wellington é suspeito de “contratar” uma empresa para agilizar a licença necessária à reforma em um dos seus postos de gasolina.