Júnior Friboi (PMDB) não é unanimidade nem mesmo onde sua empresa gigantesca busca os ingredientes para dominar o mundo. Os setores da agropecuária não têm simpatia pelo bilionário.
Produtores rurais e até mesmo criadores de gado acusam o Grupo Friboi de promover o chamado cartel da carne, história que já rendeu e muito.
O jornal semanário Opção afirma que devido a essa questão, os líderes do agronegócio se recusam a caminhar juntos com Júnio Friboi na eleição de 2014.
Veja a nota:
Líderes do agronegócio não vão apoiar Júnior do Friboi e devem combatê-lo
Não a Friboi — O empresário Júnior do Friboi acredita que Iris Rezende é o principal entrave à sua candidatura a governador de Goiás. De fato, Iris pode não apoiá-lo e, sobretudo, pode ser o candidato do PMDB ao governo. Mas há outro empecilho: os principais líderes do agronegócio e dos produtores rurais não o apoiam para governador. Antes, vão combatê-lo. Com fervor e ferocidade.
Friboi, como eventualmente é bem tratado pelos produtores rurais, parece não perceber que há uma resistência brutal ao seu nome. Numa campanha, com os homens do agronegócio divulgando a ideia de que é “inimigo”, Friboi terá muitas dificuldades. Ele certamente vai apresentar um ou dois nomes que o apoiam no setor, mas as figuras de fato representativas vão criticá-lo abertamente. Entre os que não apoiam o empresário estão os presidentes da Federação da Agricultura do Estado de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner — será candidato a deputado federal pelo PSD, com o apoio do governador Marconi Perillo —, e da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA), Ricardo Yano, que pode ser candidato a deputado estadual pelo PP. Pode-se dizer que os produtores rurais “cercaram” Friboi. O problema-chave é que o frigorífico JBS, da família de Friboi, é apontado como líder do cartel da carne que tanta prejudica e empobrece os pecuaristas goianos.
O peemedebista Iris Rezende não é rejeitado pelos produtores rurais. Pode até não ser apoiado, mas não será execrado na campanha.