Lixão e aterro viram tese de mestrado: pesquisadora diz que Prefeitura sonega informações e não cuida de desenvolvimento sustentável.
Uma dissertação de mestrado chegou a conclusões graves quanto a qualidade do aterro sanitário de Anápolis. Conforme o estudo de Márcia Martins Carvalho, o município não apresenta metas organizacionais voltadas para o desenvolvimento sustentável. Ou seja, a gestão ambiental é falha no município, apesar da Prefeitura divulgar que Anápolis age dentro da lei quanto ao tratamento do meio ambiente.
Ao realizar a pesquisa, Márcia destacou as dificuldades em coletar dados. O pesquisador ressaltou em sua conclusão que a gestão petista teria dificultado sua tentativa de buscar dados para realizar a pesquisa: “A Prefeitura não possui um atendimento eficaz as necessidades dos pesquisadores, nas várias vezes que procuramos a secretaria do Meio Ambiente do Município”.
O estudo diz que Anápolis evoluiu do lixão para o aterro, mas o colocou em local extremamente inapropriado: próximo às nascentes. A saúde da população está em risco.
A Prefeitura até agora não se dispôs a modificar o local do aterro, que faz divisa com o Córrego Capão Comprido, Capão do Gado e o Ribeirão das Antas afluente, que é afluente do Rio Corumbá.
“Os critérios para a escolha do local para implantação do aterro sanitário de Anápolis, não foi realizado dentro das normas ambientais, onde deve se verificar adequação com relação à lei de zoneamento urbano, a proximidade de áreas de proteção ambiental, cursos d’água, moradias, a permeabilidade do solo, a profundidade do lençol freático”, diz a pesquisadora.