A política nem sempre é praticada com bom senso. Por mais que Maquiavel orientasse os ‘príncipes’ por almejar boas práticas da relações diplomáticas, sempre um ou outro costuma se esquecer das ética e do controle da língua.
Na segunda-feira, durante encontro do PT na Assembleia de Goiás, o presidente da sigla, Rui Falcão, veio até o Estado para falar mal de um filho da terra, o governador Marconi Perillo.
Enquanto falava, condenados como Delúbio Soares, mensaleiro e sentenciado a oito anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção ativa, aplaudia Rui Falcão. O fato ganhou repercussão negativa nas redes sociais a ponto do promotor Fernando Krebs desagravar o episódio
O evento serviu para o PT celebrar seus 33 anos, um número que nem redondo é. Daí se perguntar por que, afinal, o PT tem tamanha fixação com o número? Rui Falcão agrediu verbalmente um filho da terra – o que é grave nas relações diplomáticas.
No evento, o PT contou com o tradicional esquema de troca de afagos. Falcão é o presidente do partido, levado ao cargo por meio dos amigos mensaleiros.
Ele é um dos que pede a regulamentação da mídia. É dele também a ideia de festejar os criminosos do PT, alçando José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares à categoria de heróis do Brasil.
Falcão pretende endeusar os correligionários e atacar os desafetos – caso de Marconi Perillo, o estopim do mensalão, pois avisou pessoalmente ao presidente Lula da prática ilegal – fato comprovado posteriormente depois no maior julgamento da história do Brasil.