Editora-chefe de O Popular, a jornalista Cileide Alves transformou-se na defensora número um da renovação na política de Goiás.
Quer porque quer que os goianos elejam um nome novo na próxima eleição, como se isso fosse garantia de mudança de hábito na condução da administração pública. Fernando Collor, por exemplo, foi a grande novidade em 1989 e deu no que deu.
Mas já que é a favor da renovação a todo custo, Cileide bem que poderia dar o seu exemplo pessoal. Ela já está em cargos de direção no Popular há mais de 15 anos. Como editora-chefe, já está próxima de completar quatro anos.
Não seria o caso de ela abrir espaço para os novos de O Popular e evitar a mesmice na direção do jornal?
Será que suas ideias já não estão superadas?
Será que não é preciso sangue novo para oxigenar um jornal que completa 70 anos perdendo leitores?
Será que a sucessão de erros no Pop não é resultado do cansaço do editora?
Ou Cileide é adepta da filosofia do “faça o que eu falo e não faça o que eu faço”?