Veja texto publicado na página da internet do Jornal Opção:
Publicitário que faz sucesso na Colômbia aposta que o governador Marconi Perillo deve ser reeleito
Publicitário e marqueteiro bem-sucedido no Brasil e na Colômbia — onde, em março, cuida da campanha de um candidato a senador e de um candidato a deputado —, Marcus Vinicius Queiroz diz que examina pesquisas de intenção de voto com o máximo de cuidado. Primeiro, porque representam um momento ou uma tendência. Segundo, porque uma campanha bem feita, que fale ao cérebro e ao coração de homens e mulheres, pode mudar aquele quadro que parece fixo mas às vezes é volátil. Porém, estritamente a respeito do quadro político goiano, Marcus Vinicius diz que as principais tendências são o crescimento e, consequentemente, a afirmação do governador Marconi Perillo, do PSDB.
“Há um ano, a candidatura de Marconi a governador era apontada por muitos, talvez até por ele, como inviável. Como é um político que acredita em ciência [pesquisas quantitativas e qualitativas] e gestão planejada, pôs-se a verificar se era possível modificar o quadro e, paralelamente, seguiu à risca o que deveria fazer. Noutras palavras, optou por fazer política por intermédio da gestão. Descobriu aquilo que, na falta de melhores palavras, podemos chamar de ‘ovo de Colombo’”, anota o marqueteiro.
“Há seis meses, Marconi começou a se tornar viável. Agora, como mostra a nova pesquisa Serpes, fica evidente que o governador é perfeitamente viável e que, ao mesmo tempo, a oposição vai mal, muito mal. Porque perdeu terreno para um candidato que, inicialmente, não estava bem. Pode-se dizer que Marconi cresceu pelos próprios méritos, porque é mais atento e, não raro, dinâmico. Mas é preciso dizer também que as oposições, pouco criativas, contribuíram para seu crescimento nas pesquisas”, afirma Marcus Vinicius. “Elas parecem formiguinhas ‘picando’ um elefante.”
“Daqui a seis meses, se o quadro não sofrer uma intervenção consistente e planejada, Marconi se tornará um candidato imbatível, com a possibilidade, inclusive, de ser eleito no primeiro turno. Ressalto, porém, que estou examinando um quadro ascendente de Marconi. Pode ser que a ascensão não continue? Pode. Acrescento, porém, que as oposições não estão fazendo a lição de casa. Elas estão deixando o barco correr, ao sabor do acaso, da correnteza. Fazem críticas pontuais, como as que faziam aos buracos nas rodovias, e foram contribuindo para Marconi se firmar. As pautas das oposições foram assumidas ou tomadas pelo governador tucano.”
Para Marcus Vinicius, a disputa de 2014, se as pesquisas não apresentaram mudanças significativas, “vai ser entre o PSDB de Marconi Perillo e o PMDB de Iris Rezende. O Fla x Flu tende a se repetir. Veja-se o caso do empresário Júnior do Friboi. Mesmo antes da campanha, ele está diminuindo. O motivo? Não entende nada da política do Estado, de suas especificidades”.
O leitor parece entender que o novo tem mais a ver com idade e menos do que com ideias. “No momento, o eleitor não consegue identificar o novo. Por isso, está ficando com os dois políticos mais experimentados — Iris Rezende e Marconi Perillo”, diz Marcus Vinicius. “Pode mudar? Pode. Mas, por enquanto, não sinais desta possível mudança.”