Em 2010, assim como agora, para as eleições de 2014, o único apoio de alguma expressão (pelo menos era e é um nome conhecido, de triste fama, mas conhecido) foi e é o de Alcides Rodrigues.
Vanderlan, ultimamente, vem defendendo o ex-governador com unhas e dentes. É difícil arrumar argumentos, mas ele tenta (Alcides entrou para a história de Goiás como o pior governador). Só que, na entrevista que deu ao jornal O Hoje, neste fim de semana, Vanderlan finalmente teve um acesso de sinceridade e reconheceu que o apoio de Alcides a ele, Vanderlan,, em 2010, “trouxe um certo desgaste”.
Alcides, segundo Vanderlan, não mandava no próprio Governo. Enfrentando dificuldades, acabou fazendo uma gestão ruim. Ele próprio, Alcides, outro dia disse que poderia ter feito o melhor Governo da história de Goiás, “mas o PSDB não deixou”.
Para piorar as coisas, Vanderlan acrescenta que, na sua opinião, Alcides tem um nome limpo, porque não está envolvido em “confusões”. Ora, como não está? O ex-governador responde, sim, a inquéritos por improbidade administrativa, amplamente noticiados pela imprensa (será que Vanderlan não lê jornais?).
Um exemplo – e grave: Alcides teve decretado pela Justiça Estadual o bloqueio de seus bens ou seu dinheiro até o valor de R$ 4 milhões de reais, para cobrir os prejuízos decorrentes de 750 vôos que ele e sua mulher Raquel Rodrigues fizeram em aeronaves do Estado, dirigindo-se a Santa Helena, Rio Verde ou o interior do Pará, onde o casal possui fazendas.
Vanderlan deve achar que uma maracutaia dessas não se enquadra na sua definição de “confusões”.
Aliás, ele também, Vanderlan, está mentido emj “confusões” e responde a mais de um processo por improbidade administrativa em atos praticados quando foi prefeito de Senador Canedo.
