A Prefeitura de Goiânia carrega a maldição de ser cemitério político.
Quem ocupa a cadeira de prefeito acaba ficando preso a ela até morrer politicamente.
Desde o início de Goiânia, nenhum prefeito da cidade escapou da maldição: desde Venerando de Freitas, Eurico Viana, Parateca, Jaime Câmara, Hélio de Brito, passando por Manoel dos Reis, Índio Artiaga, Rubens Guerra, Goianésio Lucas, Daniel Antônio, e chegando a Darci Accorsi e Pedro Wilson.
As duas honrosas exceções foram Nion Albernaz e Iris Rezende.
Mas, nem tanto.
Nion conseguiu ocupar a prefeitura três vezes, mas não passou disso e atingiu o ocaso político eternizado como prefeito da capital.
Já Iris, depois de ser prefeito nos anos 60, foi eleito governador duas vezes, mas, derrotado em 1998, voltou à prefeitura por duas vezes e afundou politicamente.
Portanto, a decadência política de Paulo Garcia, que faz uma das piores gestões da história da cidade e experimenta baixa popularidade, é inexorável.
É caixão político na certa.