Em três anos como prefeito de Goiânia, o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), fez nada mais, nada menos do que oito viagens internacionais.
Além do adiar a busca por solução para problemas administrativos graves, essas viagens são encobertas por outro aspecto obscuro: o que o prefeito foi fazer no exterior com o dinheiro público?
Nenhuma das missões oficiais por acompanhada, em momento posterior, por uma prestação de contas decente e por balanços de viagem da comitiva. Virou regra: o prefeito embarca com sua turma, volta para Goiânia e tudo fica como se nada tivesse acontecido.
As suas últimas viagens foram a Miami, nos Estados Unidos, ao Panamá, à colombiana Bogotá, a Bélgica e, novamente, aos Estados Unidos. O leitor pode anotar, para não perder a conta: foram oito viagens internacionais em menos de três anos.
Quando viajou à Colômbia, Paulo foi duramente criticado pela imprensa (em especial por Fabiana Pulcineli, de O Popular) por não informar o que fazia com o dinheiro público naquele País.
No Panamá, a situação foi ainda pior. A assessorai de Paulo admitiu que ele não levaria projeto algum debaixo do braço para discutir na paradisíaca Cidade do Panamá, de belíssimas praias e magníficos cenários naturais.
Mas o esforço de Paulo Garcia para estabelecer o silêncio sobre o assunto foi em vão, porque o também internacional secretário de Comunicação, Edmilson Santos, publicou no seu instagram fotos de praias maravilhosas e festas em boates.
A viagem, importante frisar mais uma vez, foi custeada com dinheiro público.
Por fim, cansado do Panamá, Paulo viajou para Miami, de onde ainda não chegou. A cidade, enquanto isso, está entregue ao desgoverno de Agenor Mariano (PMDB) – que, ao preservar a inércia administrativa, nada mais fez do que manter a linha administrativa deixada pelo chefe.
Em Miami, chegam escassas as notícias do caos e filas intermináveis em postos de saúde, bem como do trânsito cada vez mais congestionado.
Volta, Paulo. Assuma os pepinos que você mesmo ajudou a plantar.