O advogado Luís Fernando Pacheco, que atende ao mensaleiro José Genoino, está se desdobrando para arrancar do Supremo Tribunal Federal uma autorização para que o seu cliente cumpra a pena em casa – o chamado regime domiciliar, que, em casos excepcionais, pode, sim, ser autorizado pela Justiça.
Segundo o advogado, José Genoíno está “prostrado” – e não há porque duvidar.
Genoino achou que escaparia impune do escândalo do mensalão. Ela assinou contratos falsos de empréstimos bancários e bancou as maracutaias patrocinadas pelo seu tesoureiro, no comando do PT, o goiano Delúbio Soares.
Lambança explícita, com dinheiro público, conforme ficou fartamente provado nos autos examinados pelo Supremo Tribunalo Federal.
Pois é: agora “prostrado”, cadê o Genoino que se apresentou debochado e arrogante sexta-feira à noite à Polícia Federal com o punho erguido e gritando “Viva o PT”?
“Prostrado”.