terça-feira , 16 julho 2024
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Fabiana Pulcineli critica arrogância do PT e diz que partido tem “um discurso atrasado e dissimulado”

Em seu artigo nesta segunda-feira em O Popular, a repórter política Fabiana Pulcineli não aborda temas da política estadual – a não ser de passagem, quando reclama da falta de punição ao senador Demóstenes Torres e ao empresário Carlinhos Cachoeira.

O que se salva no texto é uma crítica ao comportamento do Partido dos Trabalhadores, que defende os mensaleiros presos e afrontam o país ao falar em “perseguição do Supremo Tribunal Federal” ou “golpe contra a democracia”.

Fabiana diz que José Genoino e José Dirceu, ao levantar o punho no momento da prisão, protagonizaram cenas “constrangedoras”.

Já a partir do título – “Insistir no erro” – a jornalista aponta que o PT mais uma vez perde uma “boa oportunidade para admitir que, depois de crescer jurando ser diferente, agiu como todos os outros partidos. E também uma boa chance de se redimir, levantando a bandeira da reforma política, de mudanças, de avanços”.

Leia a parte que interessa no artigo desta segunda-feira de Fabiana Pulcineli:

INSISTIR NO ERRO

Não é novidade que petistas defendam os condenados no processo do mensalão e que todos eles usem discurso de perseguição política, de que são alvos “da inveja de setores da elite desse País” (conforme nota de José Dirceu divulgada na sexta-feira). Mas ainda assim certas cenas e comportamentos surpreendem.

Delúbio, assim como Dirceu e Genoino, se apresentou como “preso político” em seu perfil no Twitter. Dirceu e Genoino ergueram o braço com punho fechado, cena que chega a ser constrangedora. E dá-lhe “Viva o PT, Viva o Brasil”. E dá-lhe solidariedade de petistas, que falam até em “golpe à democracia”.

O maior problema é o PT não aceitar que cometeu erros. Se acha que não há nada errado, não se sente culpado, não abre espaço para reflexões, não revê as práticas políticas e, consequentemente, não muda. É pena que o partido não tenha aproveitado o momento para repensar tudo o que fez e vem fazendo no comando do País há 12 anos.

Era uma boa oportunidade de o partido admitir que, depois de crescer jurando ser diferente, agiu como todos os outros partidos. E também uma boa chance de se redimir, levantando a bandeira da reforma política, de mudanças, de avanços. Prefere se colocar como vítima, com um discurso ultrapassado e dissimulado, seguindo da mesma forma igual a todos os demais acusados de corrupção de outros partidos.

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