O secretário municipal de saúde de Goiânia, Fernando Machado, afirma que o déficit de profissionais médicos gira em torno de 15%. Fernando reclama que os medicos contratados da prefeitura não ficam muito tempo no cargo por “questões profissionais”.
Para bom entendedor, pingo é letra: o problema são os baixos salários e as condições precárias de trabalho. Fernando diz que o déficit da rede não aumentou na comparação com o ano passado: das 750 vagas para médicos na urgência, apenas 84 estariam abertas. As informações são oficiais e constam no boletim eletrônico enviado pela Secretaria Municipal de Saúde na tarde de hoje.
Fica a pergunta: se a prefeitura tem a situação sob controle, como diz o secretário, porque há tanta reclamação dos usuários da rede de atendimento?
Será que Fernando Machado e Paulo Garcia vivem em Goiânia ou, como dizem adversários, pensam que estão na Suíça?