O inferno astral do prefeito Paulo Garcia (PT) continua, e se já havia reclamações discretas por conta da “herança maldita” do ex-prefeito Iris Rezende (PMDB), pode-se dizer que elas se avolumaram.
O fato gerador da crise é o reajuste do IPTU.
Paulo anunciou aumento que pode chegar a 37% em determinados pontos de Goiânia.
Naturalmente, levou bordoadas de todo canto.
Nada bom para quem já está com a credibilidade no buraco.
A justificativa do prefeito foi de que o IPTU não era reajustado há oito anos, e que por isso o desgaste era necessário.
Note, leitor, a crítica que está embutida na explicação: Paulo Garcia atribuiu a medida impopular à omissão de oito anos da prefeitura no tange à correção da alíquota.
Se há um culpado na história, ele é Iris na cabeça do prefeito e seus auxiliares.
O secretário de Finanças, Reinaldo Barreto, por exemplo, disse que a prefeitura “optou pela conveniência” de não elevar o IPTU desde 2005.
“Optar pela conveniência” é um termo duro, não? Abre o olho, Iris.