Sem nenhuma tradição ou experiência política, sem muito menos algum preparo pessoal, revelando a cada discurso ou entrevistas ser de uma pobreza extrema em matéria de ideias e até mesmo em termos de capacidade de expressão, que mérito tem o empresário Júnior Friboi para ser candidato de um partido como o PMDB a governador do Estado?
Nenhum.
Noves fora, claro, o dinheiro abundante.
É tudo uma grande armação: uma parcela dos peemedebistas, especialmente a dos candidatos a deputado estadual e federal, “adotou” a candidatura de Friboi na esperança de ter as suas campanhas devidamente irrigadas pelo dinheiro farto do empresário. Eles se elegem com a ajuda de Friboi e Friboi que se dane, o que importa é o “meu” mandato, não o dele.
Esse arranjo é facilitado pela absoluta falta de vontade de Iris, apesar de ser também milionário, em distribuir apoio, digamos assim, estrutural aos candidatos proporcionais do PMDB.
Júnior, coitado, segue em frente, “explorado” e iludido com a miragem de vir a se transformar em governador e “resgatar” Goiás.
Vai ser depenado e não vai dar certo. Na reta final, o candidato do PMDB será… Iris.