Os vereadores Paulo Borges (PMDB) e Felisberto Tavares (PT) defenderam o adiamento da adoção do IPTU Progressivo em Goiânia, apesar de haver na Capital mais de 119 mil lotes vazios (segundo números da prefeitura).
O IPTU progressivo é a forma mais eficiente de coibir a especulação imobiliária na cidade e acabar com os vazios urbanos, mas por medo dos poderosos do mercado, o prefeito Paulo Garcia (PT) e a sua base política preferem o engavetamento da discussão.
Felisberto é mais claro: é contra porque o prefeito mandou.
Paulo Borges usou uma desculpa mais dissimulada, ainda que esfarrapada: diz que é preciso aprofundar mais no assunto.
Aprofundar mais, Paulo? Ora, faça-nos o favor. Discute-se o IPTU progressivo desde que Iris era prefeito de Goiânia.