O ex-presidente Lula foi informante da ditadura militar e frequentava o Dops, em São Paulo, para passar informações ao delegado Romeu Tuma (já falecido).
A revelação é do delegado Romeu Tuma Júnior, filho de Romeu Tuma, que diz ter presenciado tudo. “Eu vi”, contou Tuma Júnior em entrevista à revista Veja, deste fim de semana, a propósito do lançamento do seu livro Assassinato de Reputações – Um Crime de Estado, publicado pela Editora Topbooks (557 págs., R$ 69.90).
O livro traz uma série de mal feitos e crimes praticados pelo PT, inclusive os detalhes de uma operação fraudulenta montada para tentar envolver o governador Marconi Perillo com um dossiê apócrifo sobre depósitos no exterior.
Veja a pergunta de Veja e a resposta de Romeu Tuma Júnior sobre o trabalho de Lula como informante da ditadura:
Veja – O senhor afirma no livro que o ex-presidente Lula foi informante da ditadura. É uma acusação muito grave.
Romeu Tuma Jr. – Não considero uma acusação. Quero deixar isso bem claro. O que conto no livro é o que vivi no Dops. Eu era investigador subordinado ao meu pai e vivi tudo isso. Eu e o Lula vivemos juntos esse momento. Ninguém me contou. Eu vi o Lula dormir no sofá da sala do meu pai. Presenciei tudo. Conto esses fatos agora até para demonstrar que a confiança que o presidente tinha em mim no governo, quando me nomeou secretário nacional de Justiça. não vinha do nada. Era de muito tempo. O Lula era informante do meu pai no Dops.