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O Popular: PT aproveita brecha do lançamento de Friboi e se articula para lançar nome

Veja matéria do jornal O Popular:

 

Sucessão 2014

PT se articula para lançar nome

Com o espaço dado pelo PMDB ao empresário José Batista Júnior, petistas tentam viabilizar candidato próprio a governador

Caio Henrique Salgado 08 de dezembro de 2013 (domingo)

Avaliando que o espaço dado pelo PMDB para o empresário José Batista Júnior se consolidar na disputa pelo governo abre brechas para o crescimento de outros nomes na oposição ao governador Marconi Perillo (PSDB), o PT goiano deve intensificar articulações nos próximos meses para tentar viabilizar uma candidatura própria. Com nova executiva a ser empossada amanhã, o partido tentará negociar a postulação com a cúpula nacional.

Sem demonstrar empolgação com o ato da executiva peemedebista que oficializou Júnior como o pré-candidato oficial no início da semana, petistas avaliam que o momento é ideal para fortalecer o nome do prefeito de Anápolis, Antônio Gomide, para a disputa de 2014. O nome do prefeito Paulo Garcia também é colocado para a disputa.

A missão de viabilizar um nome petista para as eleições do próximo ano é colocada como uma das prioridades por Ceser Donisete, que é chefe de gabinete de Gomide e assume amanhã, na Assembleia Legislativa, o comando do PT em Goiás.

Apesar de adotar discurso brando e defender a união dos partidos de oposição em 2014, Ceser não esconde o interesse em viabilizar uma candidatura própria. “Como o PSDB é um adversário difícil, acho que quanto mais partidos juntos (em uma coligação), melhor (…) Mas, enquanto isso, estamos discutindo com a direção nacional. Também temos feitos encontros regionais para animar nossa militância”, explica ele, ressaltando que paralelamente o partido trabalha para consolidar uma candidatura.

Nos bastidores, enquanto o nome de José Batista Júnior enfrenta resistência entre a militância petista, o baixo desempenho do empresário nas pesquisas a e ausência de Iris tem sido encarada como possibilidade de enterrar a tese de que, ao priorizar a reeleição da presidente Dilma Rousseff, o PT estaria disposto a sacrificar candidaturas próprias nos estados.

O discurso de que os interesses do partido em Brasília sempre sobrepõem as pretensões locais é adotado por peemedebistas, que não abrem mão da cabeça de chapa. A tese é refutada por próprio Donisete. De acordo com ele, a aparente consolidação de candidaturas concorrentes do PMDB e do PT em outros estados é indício de sinal verde para o partido em Goiás.

Membros da cúpula goiana do partido afirmam que a reclusão “estratégica” do ex-prefeito Iris Rezende (PMDB) é um facilitador nos diálogos com o comando do PT em Brasília. O argumento é o de que, com disposição para disputar o governo, Iris seria um “palanque indispensável”. “Quem não quer um nome como o Iris engajado em uma campanha Com o Júnior não é a mesma coisa”, avalia um petista.

Sendo assim, sustentam membros do partido, a ausência do ex-prefeito do processo colocaria toda a oposição em condições de igualdade para pleitear a cabeça uma cabeça de chapa. Nesse caso, há quem defenda o lançamento de candidaturas paralelas. É o caso do deputado estadual Humberto Aidar (PT), integrante do grupo de Gomide e de seu irmão, o deputado federal Rubens Otoni. Para ele, o lançamento de mais de uma chapa oposicionista é garantia de levar a disputa para o segundo turno.

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