O promotor estadual Haroldo Caetano quebrou o silêncio e se manifestou no seu Twitter sobre o escândalo do auxílio alimentação dos membros do Ministério Público em Goiás, que vai custar aos cofres públicos mais de R$ 13 milhões em pagamentos retroativos e R$ 710 reais por mês a cada um dos beneficiados.
Haroldo Caetano faz uma revelação grava: o auxílio alimentação do MP Estadual não tem amparo na Constituição e não passa de um “penduricalho” destinado a recompor supostas perdas salariais da categoria.
Na nota oficial divulgada nesta segunda-feira, o procurador geral de Justiça sustenta que a mordomia se baseia em dispositivos legais.
Veja os posts do promotor estadual Haroldo Caetano:
Haroldo Caetano @haroldcaetano
Falo em nome pessoal: auxílio-alimentação é mais um penduricalho, sem amparo na Constituição, que visa recompor perdas salariais.
Falo em nome pessoal: esse tipo de compensação para as perdas salarias expõe desnecessariamente o Ministério Público e seus integrantes.
Falo em nome pessoal: o regime de subsídios, com os necessários e regulares reajustes, evitaria constrangimentos assim.