O site Brasil 247 fez a leitura de que as declarações de Friboi ao Popular mostram que o dinheiro será sim protagonista na campanha do empresário pelo governo do Estado.
FRIBOI JÁ NÃO ESCONDE QUE DINHEIRO SERÁ SEU ALIADO
Empresário reafirma sua candidatura ao governo, joga Iris para o Senado e diz que pode sim bancar sua própria campanha e de aliados; em entrevista ao jornal O Popular, Júnior Friboi diz que é um privilégio para o Estado ter um candidato que não precisa de dinheiro dos outros para fazer campanha; “Vou fazer a melhor campanha com o menor custo possível, mas vou, sim, doar aos partidos aliados, através do PMDB”, disse
Goiás247 – O empresário Júnior Friboi fala como se fosse o dono do PMDB. Ele reafirma que é sim candidato ao governo, vê Iris Rezende no Senado e não esconde mais que o dinheiro será seu grande aliado na campanha. Em entrevista ao jornal O Popular, Júnior deixa claro que pode financiar sua própria campanha e de aliados.
Para ele, será a primeira vez na história de Goiás que um candidato terá condições de fazer uma campanha sem estar amarrado e dependente de doações. Júnior Friboi acredita que esta premissa é indispensável para que o administrador tenha autonomia para governar.
Leia os trechos da entrevista de Friboi aos jornalistas Bruno Rocha Lima e Márcia Abreu em que que ele fala sobre dinheiro:
Comenta-se no meio político que o sr. tem prometido financiar campanhas de aliados em troca de apoio, além da própria campanha. Até que ponto está disposto a gastar do próprio bolso?
Não é assim. A primeira coisa que tenho dito é que hoje posso fazer uma campanha com uma boa qualidade, com baixo custo, e temos condição de fazer aportes sem precisar somente de ficar pedindo ou negociando com empresas privadas que possam nos comprometer dentro do governo. A segunda é que todos os partidos que venham a nos apoiar, com certeza terão suas chapas proporcionais. E digo que o PMDB vai ter condição de fazer as doações para ajudar nas chapas dos outros partidos, para que eles elejam seus deputados estaduais e federais. Mas campanha não se faz sem doação. Estaria aqui mentindo se falasse que faria sem doação, não é isto. Vou aceitar doação de todos, desde que não seja de caixa 2 ou que comprometa a governabilidade. Vou fazer a melhor campanha com o menor custo possível, mas vou, sim, doar aos partidos aliados, através do PMDB. Vou fazer investimentos, colaborando com os partidos que vão se juntar a nós, para podermos formar as bancadas na Assembleia e no Congresso.
O sr. acha que o fato de ter como bancar a própria campanha o deixa mais livre com relação a compromissos políticos?
Isto (fazer campanha com recursos próprios) é o sonho de todo mundo, é o desejo de consumo de todos os políticos. Vejo que Goiás está sendo privilegiado de ter um candidato hoje que ganhou sua vida, construiu seu negócio e vem prestar um serviço ao Estado sem precisar entrar na vala comum do que está aí. Para que a gente possa ser contundente, possa colocar as pessoas certas no lugar certo, prestigiando não só a questão política, mas também a parte técnica. E poder honrar compromissos sem precisar fazer coisas erradas no âmbito público.