O custo atual de um deputado estadual, para o contribuinte goiano, é de R$ 108 mil, por mês, segundo cálculos do jornalista Jarbas Rodrigues em seu blog no portal de O Popular.
Isso significa que, anualmente, os 41 deputados da Assembleia Legislativa consomem em torno de R$ 55 milhões de reais – computando-se somente os gastos diretos com salários, verba indenizatória e gabinete.
Não estão incluídas despesas com telefonia celular, linhas fixas à disposição nos gabinetes, cargos extras das lideranças e dos membros da Mesa Diretora, veículos (cada deputado tem pelo menos um carro à disposição do gabinete, enquanto os membros da Mesa têm dois, sendo um de luxo), diárias e ajudas de custo para viagens nacionais e internacionais, e, finalmente, até hambúrgueres para que os parlamentares não passem fome durante o horário esticado das sessões extras.
É provável que existam ainda outros itens que não são de conhecimento público. A Assembleia é uma caixa preta, que não dá a mínima para as exigências de transparência e mantém rigorosamente ocultos muitos dos seus gastos.
Assim, é possível estimar em R$ 100 milhões anuais- por baixo – as despesas diretas geradas pelos 41 deputados – e isso sem falar em manutenção do prédio, consumo de energia, divulgação e, enfim, tudo do que é dispendido para manter em funcionamento uma estrutura paquidérmica como a do Poder Legislativo em Goiás.