Até agora, o título de trapalhão número 1 da política de Goiás vinha sendo atribuído sem concorrência ao empresário Júnior Friboi, aquele de quem os próprios aliados dizem que, cada vez que abre a boca, perde um aliado.
Mas bastou o espaço de mais ou menos uma semana, a passada, para trocar o cinturão de mãos. O prefeito de Anápolis, Antônio Gomide, meteu-se numa série de manobras furadas, algumas beirando a infantilidade, de tal forma que praticamente enterrou sua candidatura a governador.
O que impressionas é que Gomide tinha a fama de político amadurecido e equilibrado. E ainda por cima contando com a assessoria do seu inseparável irmão, o deputado federal petista Rubens Otoni, outro político articulador e não menos habilidoso.
Gomide foi com sede ao pote?
Parece que sim. O pior de tudo foi o desastrado encontro que ele teve com Iris Rezende, no qual o velho e astucioso cacique peemedebista botou o petista no bolso e o despachou diretamente para… um inferno astral poucas vezes visto antes em Goiás.
Hoje, entre petistas e pemedebistas, é quase de 100% a condenação à afoiteza do prefeito.
Júnior Friboi perdeu o pódio de campeão das trapalhadas.