Engana-se quem pensa que, ao obstruir a votação do projeto que autorizava o governo a comprar a área para o novo Instituto Médico Legal (IML) de Aparecida, a oposição estava tentando atingir apenas o governador Marconi Perillo (PSDB).
Quem também estava na mira era o prefeito de Aparecida, Maguito Vilela (PMDB).
Não se trata de mera coincidência o fato de a oposição obstruir uma obra para o município na mesma semana em que o prefeito deu entrevistas dizendo que não aceita ser patrulhado e que, a despeito das ordens de Iris Rezende e Dona Iris, continuará a cultivar uma relação republicana e respeitosa com Marconi.
Também não é mera coincidência que Daniel Vilela não estivesse em plenário quando se ensaiou esta obstrução, que acabou não dando certo.
Maguito se tornou persona non grata no PMDB e não é bem-quisto pelo PT. Passou a ser tratado, pela oposição, como mais um prefeito governista.
Maguito, como político experiente, deve ter entendido o recado.