A candidatura a governador do prefeito de Anápolis, Antônio Gomide, apesar de “autorizada” pelo Partido dos Trabalhadores, só tem o apoio efetivo do seu irmão, deputado federal Rubens Otoni, e do secretário de Comunicação de Gomide, Ceser Donisete, que também é presidente do diretório estadual do PT.
Fora esses dois nomes, não há mais ninguém, entre os petistas, por enquanto, a favor do lançamento de Gomide nas eleições de outubro vindouro.
Não se pode ignorar que são dois apoios de peso: Rubens Otoni tem grande trânsito nas bases do PT, em todo o Estado, e Ceser Donisete, como presidente regional da sigla, também dispõe de facilidades óbvias – decorrentes do cargo – para operar a favor de Antônio Gomide.
Em tese, não se pode falar que Gomide está isolado, uma vez que ele tem um espaço político definido onde pode “trabalhar” a sua candidatura, que é o PT. Para se viabilizar, contudo, ele depende de um dado que está fora do alcance da estrutura partidária petista: crescer nas pesquisas, em dois ou três meses.
O desafio das subir pesquisas, sem exposição diária nos meios de comunicação de massa, é praticamente intransponível. E, em ano eleitoral ou não, nenhuma grande rede de TV abre espaço à vontade para qualquer político. Gomide depende de um milagre para tornar a sua candidatura real.