Veja matéria do Jornal Opção:
Funcionários da Saúde de Aparecida de Goiânia paralisam serviços a partir de 2ª feira
A presidente do sindicato explica que como previsto em lei, a paralisação será de 30% dos profissionais da escala das unidades de urgência e emergência. Todos os outros trabalhadores irão parar
Sarah Teófilo
Os funcionários da área da Saúde de Aparecida de Goiânia irão iniciar uma paralisação na próxima segunda-feira (3/2). O motivo é pelo fato de que a proposta da Prefeitura de Aparecida de Goiânia para mudança no Plano de Carreiras, Cargos e Vencimentos (PCCV) foi considerada insuficiente, e rejeitada na tarde desta sexta-feira (31/1) em assembleia dos trabalhadores. A decisão de parar as atividades veio depois de mais de seis meses de tentativa de negociação com a gestão municipal.
De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde/GO), Maria de Fátima, a prefeitura propôs uma mudança no plano de carreira e salário, que foi aceita pelos funcionários da saúde. No entanto, depois do acordo, a prefeitura mudou a proposta, alegando que não teria dinheiro para efetuar todos os pagamentos. “Desde agosto do ano passado, a prefeitura afirma que irá enviar o projeto para votação na Câmara Municipal, mas até hoje não o fez. Toda semana eles vêm com uma justificativa, a situação se repete e nada é resolvido”, afirmou Maria de Fátima.
A presidente do sindicato explica que como previsto em lei, a paralisação será de 30% dos profissionais da escala das unidades de urgência e emergência. “Todos os outros trabalhadores irão parar”. Maria de Fátima destaca que já foram 6 meses de espera, sem retorno algum. “Desta vez os trabalhadores não tiveram paciência.” A concentração tem início à 8h no Cais Garavelo.
A assessoria de Comunicação da Prefeitura afirma desconhecer a paralisação e sustenta que o processo ainda passa por negociação. De acordo com o órgão, há um encontro marcado com o sindicato e a prefeitura para a próxima segunda-feira (3/1). Segundo a assessoria, houve uma reunião esta semana com o prefeito Maguito Vilela (PMDB) e a classe, em que ficou estabelecido novo estudo sobre a tabela de alterações para apresentar uma contra-proposta aos funcionários da saúde.