Em dois momentos o deputado Mauro Rubem (PT) revelou o que realmente pensa sobre a atividade política e a ética.
Durante solenidade de homenagem ao PT na Assembleia, o petista pediu uma salva de palmas ao mensaleiro Delúbio Soares, afrontando de forma desafiadora a sociedade e a Justiça brasileira.
Delúbio está condenado à prisão (8 anos) pelo STF pela prática de corrupção ativa. Homenageá-lo em público num recinto oficial é fazer pouco caso das leis e do Judiciário. É como se dissesse: nós não estamos nem aí para o que diz a Justiça, dane-se.
Agora, em entrevista ao jornal O Popular, Mauro Rubem despe-se novamente e revela o seu código de ética. Sem meias palavras, ele disse: “puladas de cerca são naturais”, justificando as traições da oposição na Assembleia.
Pular cerca e aplaudir um condenado pela Justiça não são naturais, não.
Pelo menos para a ampla maioria da sociedade brasileira, que defende a ética, a seriedade e as leis.