quinta-feira , 18 julho 2024
Goiás

Cerca de 70% dos policiais federais em Goiás cruzam os braços por 48 horas

Em campanha por melhores salários, cerca de 70% dos policiais federais em Goiás cruzarão os braços por 48 horas. A informação é do site G1 (foto: Luísa Gomes/G1).

Veja um trecho da reportagem:

Atualmente, 182 agentes federais atuam no estado, divididos entre as bases em Goiânia, Anápolis e Jataí. Ao G1, O presidente do Sinpefgo, Adair Ferreira dos Santos, afirmou que os serviços prestados pela categoria, como a emissão de passaportes, são realizados parcialmente. “Os casos mais urgentes continuam a ser priorizados. No entanto, a greve paralisou 100% das investigações”, explicou.

De acordo com Adair, entre os objetivos da categoria está deixar público que a burocracia imposta pelo governo federal tem atrapalhado a produtividade. “Os dados mostram isso claramente. Entre 2010 e 2013, o número de indiciados caiu de 1.351 para 499, uma significativa diminuição de praticamente 63% no número total de pessoas que foram investigadas”, destacou o sindicalista.

Adair diz que os serviços de inteligência realizados são monitorados de perto pelo governo e isso prejudica o andamento das investigações. “Existe um claro controle político sobre a atuação da PF. Em casos de apuração de atos de corrupção, os chamados ‘crimes de colarinho branco’, os agentes são obrigados a preencher formulários, informando quem são as figuras públicas alvos dos trabalhos. Isso refletiu em uma queda nas apurações”, destacou.

Reajuste salarial
Segundo o presidente do sindicato, a categoria está há sete anos sem reajuste salarial e falta reestruturação da carreira. “A nossa perda salarial já é de quase 50% nesse período. O governo ofereceu um reajuste de 15%, parcelado em três vezes, mas isso não é suficiente. Sem contar que os profissionais se sentem desvalorizados e, quando não se aposentam, usam a PF como trampolim para outras carreiras”, ressaltou.

Adair diz que os agentes federais devem fazer um novo ato, na tarde desta terça-feira, no Aeroporto Santa Genoveva. “Faremos a panfletagem e mostraremos para a população o descaso com a categoria, que realiza um trabalho importante para combater atos de corrupção”, ressaltou.

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