domingo , 24 novembro 2024
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Prefeitura de Anápolis finge que está tudo bem, mas licitação petista permanece sob suspeita

Uma reportagem despretensiosa do DM, publicada recentemente, rendeu alguns artigos de defensores de Antônio Gomide tentando amenizar a crise do transporte em Anápolis. O texto do DM que procurava defender uma estação ferroviária de 80 anos trouxe à tona uma das histórias mais cabulosas de Anápolis: a licitação do transporte coletivo, esbarrada na Justiça desde fevereiro do ano passado, pode estar prestes a contemplar interesses do grupo político ligado ao prefeito Antônio Gomide.

Não é novidade para ninguém que o PT gosta de transporte público. Aliás, gosta de desvio de dinheiro na área também. Ontem, o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) informou que deve avaliar possível superpreço em licitações de ônibus para a Copa do Mundo. O TCDF informou que o valor da licitação proposta pelo governador Agnelo Queiroz (PT) é 170 % maior do que a um contrato similar realizado em Curitiba. Outros casos em que o PT supostamente tentou desviar dinheiro do transporte é o caso Celso Daniel, em São Bernardo do Campo, que terminou com morte. Em Goiás, o Ministério Público de Goiás investiga outras empresas de transporte que prestam serviços para prefeituras ligadas ao partido.

Em off, sem se revelar, um dos interessados na licitação confirma a ponta de um iceberg que está prestes a estourar na cidade. Em Anápolis, a licitação está na Justiça sob suspeita de direcionamento para uma empresa que atende o Distrito Federal – governado pelo PT. Nos autos do processo da licitação, uma das empresas concorrentes (a TCA, que atua em Anápolis desde 1963) alega que a outorga (recursos que serão repassados para a prefeitura) pode chegar a R$ 27 milhões – o que seria inexequível. A proposta inexequível, que é impossível de ser praticada, teria origem na São José – a outra empresa que compete com a TCA.

A TCA é uma empresa anterior à gestão petista e não traria ‘benefícios’ aos gestores da Prefeitura, dizem algumas das pessoas ligadas à defesa da empresa. Daí a necessidade de ‘mudança’ de fornecedor de serviços.

O TJ-GO agora decide o que fazer com a licitação, que está parada.

Trecho da reportagem do DM: “Conforme o defensor da TCA, Fernando Costa, a empresa teria apresentado uma proposta inexequível – ou seja, impossível de ser cumprida. A concorrente teria apresentado um maior valor de outorga do que a proposta da TCA. “Ela lançou R$ 27 milhões. E nós achamos que é inexequível, pois não existe faturamento para pagar isso, com a passagem de ônibus, de R$ 2,30 a R$ 2,30… E tal montante tem que sair da própria receita do contrato. É inexequível”.

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