Veja carta publicada na edição desta terça-feira de O Popular:
Praça do Sol
É lastimável o que se passa com uma das mais antigas praças de nossa capital. Referência no Setor Oeste, antigo tapete de canteiros floridos, hoje se encontra em pleno declínio. Enquanto presenciamos a construção ou reforma de várias praças na cidade, a pequena Praça do Sol, numa região nobre da cidade, desde que foi inaugurada, nunca recebeu uma modificação ou melhoria.
Calçadas esburacadas impedem que seus frequentadores façam uma caminhada normal. Poucos são os que se arriscam a esta atividade. Em seus buracos cresceram gramas, e hoje as calçadas tem mais verde do que calçamento. São vários os casos de pessoas que caíram e sofreram com fraturas. Seus bancos quebrados, de cimento armado, expõem ferros, que podem ferir quem ousa utilizá-los. As crianças não possuem um recanto para recreação. Após a Feira do Sol no domingo, seu cenário é de terra arrasada: copos, talheres e embalagens de plástico, cocos e canudinhos se espalham no gramado. Ali ficam por dias. Ao seu redor, investimentos de belos e luxuosos prédios não se harmonizam com a aparência degradante do logradouro.
Quero lembrar ao prefeito que esta praça ainda existe, e que ele precisa voltar os olhos para este local. Sua revitalização é necessária, refazendo suas calçadas e jardins e instalando uma área de recreação lúdica para as crianças.
Quero lembrar que este espaço tem muita importância para os cidadãos goianienses. E sendo tão pequena, uma reforma não ficaria tão cara aos cofres públicos. O que falta é iniciativa e zelo das autoridades.
Maria de Lourdes B. Marques
Setor Oeste – Goiânia