Veja trecho de matéria do jornal Tribuna do Planalto sobre a influência de prefeitos na eleição deste ano:
“Dentre os prefeitos avaliados, Paulo Garcia dá sinais de que não tem o controle e o carisma que seu antecessor, Iris Rezende. O peemedebista deixou a prefeitura em 2010 para concorrer ao governo do Estado e acabou perdendo para Marconi Perillo. Vice de Iris à época, o médico Paulo Garcia, assumiu a gestão. Em 2012, Paulo concorreu efetivamente como prefeito e venceu logo no primeiro turno com 57,68% dos votos. Quase dois anos depois, seu índice de desaprovação é superior à taxa quando foi eleito. A pesquisa Tribuna do Planalto/Grupom revelou que 68,7% dos eleitores entrevistados desaprovam a administração de Paulo Garcia e apenas 25,4% a aprovam. O restante não avaliou.
O prefeito petista encontra dificuldades para administrar a cidade. Usuários do transporte coletivo reclamam, frequentemente, das condições do sistema. No ano passado, professores da rede municipal de ensino decretaram greve exigindo uma reformulação no plano de cargos e salários e melhores condições de trabalho. O plenário da Câmara Municipal chegou a ser ocupado pelos professores, que só saíram depois de uma intensa negociação com a prefeitura. Há cerca de quinze dias, mais de seis mil toneladas de lixo se acumularam nas ruas da Capital por causa de um problema no contrato com uma das empresas que faz a coleta.
“Os problemas estão visíveis para a população. Isso vai influenciar o eleitor na hora do voto”, acredita Wilson da Cunha. Segundo o cientista político, Paulo Garcia não seria, se as eleições fossem hoje, um bom cabo eleitoral para algum candidato ao governo de Goiás”.