sexta-feira , 19 julho 2024
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Grupom/Tribuna liquida o milionário (Vanderlan) e o bilionário (Friboi): eles não têm base social e são candidatos deles mesmos

A três meses do início da campanha eleitoral, a pesquisa Grupom/Tribuna do Planalto é o primeiro levantamento publicado que tem potencial para influir nas definições com vistas às eleições de outubro próximo.

Esse papel, em Goiás, é tradicionalmente reservado ao Serpes, que publica suas pesquisas em O Popular e é sempre objeto de intensa repercussão.

O Grupom, neste fim de semana, no semanário Tribuna do Planalto, pode ter subvertido essa “tradição”.

Não há como ignorar a pesquisa. Principalmente, como diz a manchete de primeira página da Tribuna, por definir que “Goiás é Marconi ou Iris”. E também por mostrar, no caso de Júnior Friboi e Vanderlan Cardoso, o primeiro milionário e o segundo bilionário, que as suas candidaturas são a mera expressão das suas vontades e vaidades pessoais e não produto das aspirações de uma base social.

Há muito tempo em campanha, nenhum dos dois tem índices interessantes de intenção de votos, em termos estaduais.

Homens ricos, sem educação formal ou informal, Friboi e Vanderlan são políticos de nenhuma formação ideológica. Pelo que são e fazem, podem ser definidos como conservadores. E candidatos conservadores nunca ganharam a eleição para governador, em Goiás, desde a redemocratização, a partir de 1982.

Iris Rezende, Henrique Santillo, Maguito Vilela e Marconi Perillo, como candidatos, encararam ideais de centro-esquerda. Ah, alguém poderia objetar, Alcides Rodrigues, expoente da direita e, pior ainda, da direita agrária, foi eleito governador. Sim, mas Alcides foi vendido encapado pela social-democracia da aliança do PP com o PSDB e pelo prestígio de Marconi Perillo, em quem, na verdade, o povo votou – e não em Alcides.

Simples: Alcides, hoje, não se elege deputado estadual.

Friboi e Vanderlan, iguais, não possuem nenhuma raiz social e não representam nenhuma corrente de pensamento ou de expectativa da população. São candidatos deles próprios, empresários bem sucedidos à procura uma fuga para o tédio do dinheiro.

Tanto que, como comprovou o Grupom neste fim de semana, não crescem nas pesquisas.

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