É difícil entender como a população de Goiânia foi capaz de eleger um prefeito tão confuso e hesitante como Paulo Garcia (PT).
O dia-a-dia da prefeitura mostra que Paulo é incapaz de lidar com as pressões políticas inerentes ao cargo que ocupa. De maneira deliberada, transformou a prefeitura num instrumento para atender interesses políticos, e a prova disso está no estica-e-puxa do número de secretarias e autarquias da administração.
Quando assumiu o cargo em 2010, com a renúncia de Iris Rezende (PMDB) para disputar o governo, Paulo tinha 25 cargos de primeiro escalão. Em 2012, Paulo criou mais um, passando para 26. E ao assumir o novo mandato, em 2013, escancarou o Paço para os aliados parasitas e chutou o número de sinecuras para 42 (aumento de 61,5% de um ano para o outro).
Na ocasião, Paulo transformou o Parque Mutirama numa secretaria com cargos comissionados e tudo a que tinha direito. Agora, voltou atrás a incorporou à Secretaria de Esportes e Lazer. Prova que a estrutura havia sido criada só para empregar a companheirada e gastar dinheiro público.
Também foi extinta a Secretaria Legislativa, cuja única função sempre foi abrigar vereadores que haviam conseguido se reeleger (o último a passar por lá foi o indefectível Tiãozinho do Cais), a Secretaria de Defesa Social (cuja única função era promover a candidata a deputada Adriana Accorsi), e a Secretaria para Política da Administração (ocupada pelo vereador Fábio Caixeta e que nunca realizou alguma ação digna de nota nos jornais), para ficar nos exemplos.
Diante de tanto estica e puxa, fica a pergunta: para que serve a prefeitura hoje em dia? Ela precisaria mesmo ser do tamanho que é? Ela serve para quê?
Paulo não deveria ter ido mais a fundo e extinguir, por exemplo, a secretaria da Juventude, que serve para sustentar a campanha de um menino a deputado que é tão ruim, mas tão ruim, que mudou o sobrenome só para puxar saco de Iris (Pablo Rezende)?
Anarquia total.