sexta-feira , 19 julho 2024
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Adib revira esqueletos no PMDB, defende Iris e ataca Maguito em entrevista à 730

A guerra entre aliados de Iris e Friboi pela indicação do candidato a governador do PMDB tem como pano de fundo outra batalha antiga no partido, entre Iris e o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela.

As divergências entre os dois ex-governadores remete a 1998, quando Iris teria exigido de Maguito que desistisse de disputar a reeleição, em que pese a boa avaliação do seu governo. Desde então criou-se um abismo entre os grupos políticos que gravitam em torno deles.

Hoje, a linha de frente do staff junista é capitaneada por dois políticos de cuja ligação com o prefeito de Aparecida é consanguínea: o deputado estadual Daniel Vilela e o deputado federal Leandro Vilela. O próprio Maguito não se furta em declarar apoio ao empresário.

É aí que entra o ex-prefeito de Catalão Adib Elias, outro que tem motivos de sobra para se vingar de Maguito. Adib credita o declínio de sua carreira política ao prefeito de Aparecida, que em 2006 o impediu de disputar o governo ao derrotá-lo nas convenções do PMDB. Ao apoiar Iris, vislumbrou a oportunidade de dar o troco.

É nessa teia de ressentimento e vingança que o partido deita, às vésperas de mais uma eleição para o governo e na iminência da quinta derrota consecutiva.

O contexto explica porque Adib foi à rádio 730 AM na manhã desta terça-feira e, sem ser provocado, atacou Maguito por não desmentir o boato de que Iris se impôs em 1998. “Maguito não foi candidato a governador porque não quis e acho que ele deveria ter falado isso muito mais explicitamente. Maguito estava bem na época, mas dizia que era contra a reeleição. Disse que era contra no programa Roda Viva, da TV Gazeta de São Paulo. Eu já disse isso para o Maguito, que ele deveria ter falado isso de forma mais clara, porque essa história impregnou no Iris e ela não é verdadeira”.

O mundo deu voltas e voltou para o mesmo lugar.

Adib e tantos outros começam a revirar esqueletos do passado e mostram que o PMDB não está pronto para se unir, como nunca esteve nos últimos anos.

Bom para base aliada. Bom para o governador Marconi.

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