O empresário Vanderlan Cardoso passa por um momento difícil como pré-candidato do PSB a governador de Goiás.
Quatro pesquisas – Grupom, Serpes, Verus e Fortiori – desmontaram a estratégia de viagens de Vanderlan, que passou os últimos três anos e cinco meses visitando municípios, participando de reuniões mixurucas, visitando lideranças de outros partidos e dando entrevistas a veículos de comunicação de pouca repercussão.
Nos quatro levantamentos, o milionário de Senador Canedo alcança no máximo 16,7% das intenções de votos, mesmíssimo resultado que conseguiu na eleição para governador de 2010, que disputou e perdeu recebendo… 16,6% dos votos.
Vanderlan até que tentou uma reação: há um mês, anunciou uma “maratona” de “encontros de trabalho” pelo interior afora, quando apresentaria suas “propostas” para o Governo do Estado. Seis reuniões já foram feitas – em Rio Verde, Catalão, Bela Vista, Luziânia, Valparaíso, Formosa – e o resultado é que nem 300 pessoas, no total, compareceram. O leitor pode conferir esse número nas fotos que o próprio empresário posta do seu Facebook, onde aparece falando para cadeiras vazias, crianças e pequenas plateias apertadas em salas de tamanho reduzido.
No plano político, Vanderlan não arranjou até hoje aliados de expressão nem dispõe de nomes para montar a sua chapa majoritária e muito menos a de candidatos a deputado estadual e federal. Prevê-se que, sem o apoio de outros partidos, seu tempo de campanha de televisão ficará reduzido a uma média de 3 minutos por bloco, considerados insuficientes para a divulgação do seu nome e das suas “propostas”.
O desastre é tão grande que, sentindo o enfraquecimento da candidatura de Vanderlan, o PMDB anunciou neste domingo, na coluna Giro, em O Popular, que vai procurá-lo com a oferta da vaga de vice-governador na chapa majoritária do partido.