Em duas cerimônias concorridas, Antônio Gomide, em Anápolis, renunciou ao seu mandato de prefeito para se candidatar ao Governo do Estado, enquanto Iris Rezende, em Goiânia, anunciou que vai disputar a candidatura do PMDB a governador com o bilionário Júnior Friboi.
Para os dois candidatos, portanto, foram momentos da maior importância. Mas nenhum deles, em discursos e entrevistas, fez qualquer menção a propostas para Goiás, como seria de se esperar de quem tem a intenção de governar o Estado.
Gomide resumiu seu “plano de Governo” à promessa de que “vou fazer para o Estado o que fiz para Anápolis”.
Iris só afirmou que “o Estado acabou” e repetiu a sua velha lenga-lenga de que recebeu de Deus o dom de fazer política e tomar decisões e, como sempre, que está se apresentando como candidato porque não pode fugir ao “apelo do povo” e por aí foi na sua tradicional e messiânica ladainha.
Propostas, nenhuma. Nem Gomide nem Iris.
É fato: querem governar Goiás, mas não dizem como pretendem fazê-lo.