Em entrevista ao Jornal Opção online, o ex-prefeito Iris Rezende fez críticas aos ”gastos excessivos nas campanhas eleitorais” e avisou que, quem quiser trabalhar para ele, caso venha a ser o candidato do PMDB a governador, “terá que ser por ideal”.
“No momento que a política parte para a compra de apoios, aí já começa a destoar daquilo que eu defendo. O grande mal desse país é justamente o gasto excessivo de dinheiro nas campanhas eleitorais”, disse o velho cacique peemedebista.
Uma das principais críticas a Iris, dentro do PMDB, é que ele não gasta na campanha e não dá nenhum tipo de ajuda aos candidatos proporcionais. Daí, a migração maciça das bases peemedebistas para o bilionário Júnior Friboi, que já admitiu que deve torrar de R$ 100 a 300 milhões na campanha, em recursos pessoais, se for o candidato.
Segundo Iris, política e dinheiro não combinam: “Um integrante de equipe de campanha que venha ajudar por ideal, por sentimento partidário é outra coisa. E não falta quem queira ajudar o candidato que esteja a merecer o respeito e o apoio da população. Tenho feito política assim: por sentimento e ideal”.