Em reportagem deste domingo do Diário da Manhã, Itami Campos, professor de Teoria Política da UFG e Unievangélica, diz que, na largada, a multiplicidade de candidaturas da oposição pode ser benéfica para a apresentação de ideias e programas, mas que, no curso da campanha, principalmente no segundo turno, pode configurar rupturas intransponíveis e comprometedoras. “É evidente que dois ou três nomes da oposição, na disputa pelo governo do Estado, pode deixar sequelas, o que comprometeria uma união até no segundo turno.”
Para Itami Campos, o governador Marconi Perillo “é cavaleiro da situação”, pois detém a máquina administrativa e reúne em torno de seu projeto à reeleição um “conjunto de forças políticas expressivas, pois são quatorze partidos agregados à sua provável campanha.” Ele lembra que a oposição já perdeu quatro eleições seguidas em Goiás para Marconi Perillo. “Na última campanha, ficou clara a fragilidade do PMDB. Hoje, mais uma vez, o PMDB vive uma crise interna, com dois nomes disputando a candidatura a governador, Iris Rezende e Júnior Friboi.”