Em primeiro lugar em todos os cenários nas pesquisas (Grupom, Serpes e Fortiori – sendo que na Verus divide a liderança com Iris Rezende), o governador Marconi Perillo é o favorito para as eleições de outubro em Goiás.
Sob fogo intenso da oposição, Marconi segue impávido como o líder absoluto das intenções de voto e é beneficiado pela divisão do campo oposicionista em pelo menos três candidaturas: a do PMDB, que pode ser Iris Rezende ou Júnior Friboi; a do PT, com Antônio Gomide: e a do PSB, com Vanderlan Cardoso, esse definhando e cada vez mais representando ameaça zero.
A base governista está unida e coesa. O seu único problema, hoje, é mais do que positivo: para fortalecer a chapa de Marconi, o deputado federal Ronaldo Caiado precisa ser incluído como candidato a senador. Ok, mas é preciso arranjar uma solução para Vilmar Rocha e José Eliton, um dos quais deve ser ejetado para viabilizar o lançamento de Caiado.
Uma das hipóteses – a mais viável – é deslocar Vilmar Rocha (que, como representante do PSD, o segundo maior partido da base aliada, não pode ficar fora) para a vice-governadoria, despachando José Eliton ( cuja lealdade precisa ser reconhecida) para o Tribunal de Contas do Estado (na vaga do conselheiro Milton Alves).
Fora esse, não há nenhum outro problema na articulação da chapa majoritária a ser lançada pela base aliada de Marconi. De um jeito ou de outro, todos os ventos são favoráveis.