A Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio Público (Derccap) abriu inquérito para investigar o prefeito Paulo Garcia (PT) e o chefe de gabinete dele, Iram Saraiva Júnior, por suspeita de oferecimento de vantagens a vereadores para aprovar, na Câmara Municipal, projeto de lei que autoriza o poder Executivo a vender 18 áreas públicas.
O delegado que preside o inquérito, Ailton Costa de Ligório, vai ouvir Paulo e Iramzinho nos próximos dias. Além deles, foram chamados a depor os vereadores Djalma Araújo e Paulo Magalhães, ambos do Solidariedade; Pedro Azulão Júnior (PSB), Mizair Lemes Júnior (PMDB) e Tatiana Lemos (PCdoB). Segundo o delegado, a escolha dos nomes foi aleatória.
Nada impede, no entanto, que os vereadores que votaram a favor do projeto sejam intimados a dar uma passadinha pela delegacia. Com a venda, a turma do prefeito Paulo Garcia vai engordar os cofres do município com cerca de R$ 200 milhões.
Essas áreas, inicialmente, seriam destinadas à construção de CMEIs, postos de saúde ou qualquer outro prédio público.
