Fotos postadas pelo próprio empresário Vanderlan Cardoso, no seu Facebook, mostram repetidamente cenas em que só aparecem o próprio Vanderlan e o microfone.
O público é escondido.
As reuniões de Vanderlan no interior são inexplicáveis. Ninguém comparece, o empresário fala, fala, fala para um público que não existe e acha que isso é campanha eleitoral e que ele vai ser o próximo governador de Goiás. Ah, antes, passa em jornais e emissoras de rádio sem audiência, dá longas entrevistas e vai embora. A repercussão é zero.
Tanto que, em quase quatro anos cumprindo esse tipo de “agenda”, Vanderlan não conquistou um mísero voto. Teve 16,6% na eleição de 2010, que disputou e perdeu. Agora, segundo quatro pesquisas – Grupom, Serpes, Verus e Fortiori – continua com os mesmos 16,6% de intenções de votos.
A candidatura de Vanderlan a governador deve ser um caso único no país. Ele não tem aliados, não tem partidos, não tem tempo de TV, não tem candidatos para formar as suas chapas, as suas propostas copiam programas que já existem, mudando o nome, não tem, enfim, nada de palpável a favor nem qualquer liderança de expressão ao seu lado. É algo que subverte toda a lógica da política e da história, não só em Goiás, mas em qualquer Estado brasileiro. É Vanderlan – e o seu inseparável microfone preto – contra o resto do mundo.
Ora, alguém dirá, ele tem o apoio do ex-governador Alcides Rodrigues.
Tem, sim. Mas… cruz credo, respondemos nós do Goiás 24 Horas.
