No evento de demonstração de apoio ao seu nome, o bilionário Júnior Friboi propôs prévias para escolher o candidato do PMDB a governador, até o dia 10 de maio.
Friboi acrescentou ainda que tanto as tratativas em torno dessas prévias quanto o seu resultado deveriam ser registrados em cartório.
Ué, em cartório?
Sim. Isso significa que o empresário acredita que Iris Rezende não tem palavra e que, por isso, o que for combinado com o velho cacique peemedebista, para valer, tem que ser validado moralmente pelo registro em cartório.
A exigência de Friboi decorre do que ele vive afirmando aos quatro ventos: que, antes de se filiar ao PMDB, foi a Iris e ouviu dele, com testemunhas, que não seria candidato a governador. Se Iris disse isso ou não, o fato é que ele acabou decidindo que seria candidato, sim, e lançou o nome – com a sua tradicional e esfarrapada desculpa de que não poderia ficar omisso diante do “apelo” das bases.
Ninguém, nem Iris nem os seus aliados, passou recibo para a exigência de Friboi.