Antes de encaminhar ao PMDB a carta-testamento na qual desistiu da pré-candidatura a governador, Iris Rezende reuniu um grupo de aliados em seu escritório político no setor Marista.
Entre esses aliados, pelo menos cinco pode ser considerados “enrolados”, ou fichas-sujas, já que têm ou complicações com o Poder Judiciário ou contas rejeitadas como gestores públicos ou estão com os direitos políticos suspensos pela Justiça Eleitoral.
Segundo a edição do Diário da Manhã, desta quarta-feira, entre os aliados que ouviram em primeira mão a notícia da renúncia de Iris, estavam:
1 – José Nelto, ex-deputado, cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral por trocar os serviços de um caminhão de mudanças por votos e com os direitos políticos suspensos até o início de outubro próximo.
2 – Ricardo Fortunato, ex-prefeito de Anápolis, com mais de uma dezena de processos por improbidade administrativa e com os bens judicialmente bloqueados.
3 – Adib Elias, ex-prefeito de Catalão, com contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios.
4 – Naudiomar Elias, ex-prefeito de Piracanjuba, condenado pela Justiça por improbidade administrativa.
5 – Samuel Belchior, deputado e presidente estadual do PMDBH, denunciado pela Polícia Federal como membro de uma quadrilha que fraudava fundos municipais de pensão.
Para Iris, nada demais. Ele também responde a processos por improbidade, por receber doações de campanha de empresas concessionárias de serviços públicos e outros atos praticados na condição de prefeito de Goiânia.
E já que o assunto são as companhias “enroladas” do velho cacique peemedebista, vale lembrar mais uma: segundo o jornal O Popular, no último fim de semana ele fez uma viagem a São Paulo acompanhado de João de Paiva, seu ex-chefe de Gabinete na Prefeitura de Goiânia, flagrado pelo Ministério Público fraudando licitações na Comurg.