A oposição, em Goiás, acha que fazer campanha é o mesmo que fazer propaganda negativa do Estado.
E assim Júnior Friboi vive repetindo que Goiás “acabou”, Vanderlan Cardoso insiste que Goiás “virou uma anarquia” e Iris Rezende, que agora não é mais candidato, dizia que Goiás “está dentro do precipício”.
No campo oposicionista, é preciso fazer justiça a Antônio Gomide, do PT, que é de oposição, mas não fala mal de Goiás.
Agora, leitor querido, veja bem se essa história de Goiás “no precipício” é verdadeira: a economia goiana, que até 1998, ano em que Marconi Perillo derrotou o então todopoderoso Iris Rezende, tinha um comércio exterior estimado em R$ 300 milhões por ano, já está a um passo de alcançar os R$ 7 bilhões de dólares em exportações anuais.
Hoje, segundo dados do cadastro da Secretaria da Indústria e Comércio, 154 indústrias sediadas em Goiás estão vendendo cerca de mil produtos diferentes para o exterior.
É um desempenho muito superior aos demais Estados que têm o mesmo porte que Goiás. Pernambuco, inclusive, que um dos candidatos da oposição, Vanderlan Cardoso, vive exaltando como modelo para os goianos e levou para lá a maior fatia dos seus investimentos industriais.
Goiás não “acabou”. Ao contrário.