O jornal O Popular, em matéria do repórter Caio Salgado, cai nesta quarta-feira na esparrela do “Volta Iris”, um movimento artificialmente montado pela deputada federal dona Iris Araújo em favor do marido – que foi derrotado pelo bilionário Júnior Friboi no confronto dentro do PMDB.
Os “militantes” peemedebistas que O Popular menciona na matéria são apenas moradores de bairro aglutinados sabe-se lá à força de quê e, reunidos no escritório de Iris Rezende, passam longe do número de 150 contado pelo jornalista que fez a matéria. Basta ver a foto (o Goiás 24 Horas mata a cobra e mostra o pau) que acompanha esta nota para constatar que não havia nem 80 “militantes”.
Se serve para alguma coisa, a utilidade do ‘Volta Iris” é deixar claro que Iris está isolado e que até mesmo os iristas mais apaixonados, aos poucos, vão se integrando à boiada de Júnior Friboi, motivados… bem, não é elegante dizer, mas todo mundo sabe por quê.
O mais engraçado, em tudo isso, é que, segundo as frases do discurso de Iris perante a minguada plateia do “Volta Iris”, o velho cacique peemedebista continua eleitoralmente avarento, tendo dito, mais uma vez, que gastar dinheiro na campanha (ele condenou expressamente a contratação de cabos eleitorais) é um absurdo.
Justamente a razão que afastou as massas peemedebistas do ex-número um do partido, acreditando até que é melhor perder na riqueza com Friboi do que ganhar na miséria com Iris.