Nesta sexta-feira, no Diário da Manhã, Iris Rezende dá nova entrevista com críticas ao poder econômico nas eleições.
Na edição de quinta de O Popular, o velho cacique peemedebista também deu declarações dizendo que os gastos de dinheiro nas campanhas eleitorais são um absurdo.
Pois é: quanto mais Iris fala que é contra “investimentos” para ganhar eleições, mas o PMDB corre dele e aflui – como um rio vai em direção ao oceano – aos braços do bilionário Júnior Friboi.
Olha só o que Iris diz no DM: “Veja as facilidades com que determinados candidatos conseguem apoios. E quem não tem dinheiro? Quando um pobre poderá ser candidato a vereador, deputado, senador ou governador?”.
E mais: “Já proibiram a distribuição de brindes, camisetas, mas não impediram a contratação, sem limites, de assessores e cabos eleitorais. O que configura compra de apoios e até de votos”.
Ainda: “É preciso com urgência mudar a legislação eleitoral, para impedir o abuso do poder econômico nas eleições e dentro dos partidos”.
Com esse “discurso”, não é de se admirar que a maioria dentro do PMDB, hoje, prefira correr o risco de perder com Júnior Friboi, mas fazendo uma campanha estruturada, a tentar o milagre de ganhar com um candidato (Iris) que não vai gastar.