Em um discurso para um grupo de 80 pessoas (bem humildes, como se viu pela foto) arregimentadas pela deputada dona Iris Araújo para pedir que seja o candidato do PMDB a governador, Iris Rezende recorreu à sua velha demagogia para dizer que, sim, quer ser governador de novo, “para ajudar os menos favorecidos”.
Ora, para isso, Iris não precisa “ser governador de novo”. Por que, por exemplo, ela não doa uma pequena parte da sua imensa fortuna – há quem avalie o seu patrimônio (fazendas e gado) em mais ou menos R$ 500 milhões de reais – para os pobres de Goiás?
No Brasil, há um antecedente: o senador Pedro Simon, que por sinal é amigo de Iris, deu tudo que tinha para as obras de caridade no seu Estado, Rio Grande do Sul. Só que Pedro Simon, que também foi governador, sempre foi um homem pobre, ao contrário de Iris, que é riquíssimo.
Com o seu próprio dinheiro, Iris nunca fez nada para ninguém. Se fez alguma coisa como governador, foi, evidentemente, com dinheiro público.
Então por que não aproveitar a oportunidade “para ajudar os menos favorecidos” e meter a mão no bolso?