(Na foto acima: deputada Iris de Araújo, a última cartada do PMDB para 2014: opção rejeitada por imensa maioria)
O PMDB não consegue se entender com o PT. E internamente também as águas não convergem para um mesmo oceano. O curso em busca de um nome para o governo estadual em 2014 resultou em três correntes.
A velha guarda, como era de se esperar, defende com unhas e dentes a candidatura de Iris Rezende. Para esses tradicionalistas o cacique peemedebista terá condições, mesmo aos 80 anos, de desbancar Marconi Perillo e finalmente dar o troco no governador tucano.
O que pesa a favor desta turma é o próprio Iris. Ele que manda; pronto e acabou. Se quiser ser mesmo o candidato ninguém o tira do páreo. Acontece que ala jovem trabalha nos bastidores sob o mesmo mantra: a falta de renovação é que agora chegou a vez de bater o pé e lançar um nome mais jovial.
Este candidato representaria o novo PMDB goiano e tentaria emular o Marconi Perillo de 1998: novo, sem tantos desgastes e disposto para trabalhar por Goiás. Nos bastidores há quem veja Daniel Vilela se encaixar perfeitamente neste perfil. O deputado se mostra simpático à ideia. Resta saber de Iris e Dona Iris aceitariam.
A terceira corrente dentro do PMDB é ainda mais radical. Nada de Iris ou Daniel Vilela. O candidato ideal para esta ala seria o prefeito Paulo Garcia (PT). O raciocínio é o seguinte: eles acham que Iris não irá disputar a eleição e sendo assim não existe outro nome competitivo. Então o melhor é apoiar Paulo para que ele vença e o PMDB herde a prefeitura de Goiânia, onde o vice hoje é o peemedebista Agenor Mariano.