O leitor que fizer um apanhado dos artigos do jornalista Batista Custódio, editor-geral do Diário da Manhã, encontrará na maioria deles uma lição que vale a pena assimilar: “a história”, na avaliação dele, “não perdoa os traidores”.
E não perdoa mesmo. O deputado estadual Vaguinho Siqueira deveria ter refletido sobre isso antes de apunhalar pelas costas o ex-governador Iris Rezende, seu padrinho político, encantado pelo ouro do bilionário Júnior Friboi.
O mundo deu voltas e, ao que tudo indica, Iris reassumiu o controle do PMDB. Se Vaguinho lá continuar, o deputado não duvide que será perseguido até as últimas circunstâncias pelo seu antigo tutor.
Fez bem em encerrar a sua carreira política. Fará melhor ainda se deixar o partido.